segunda-feira, 29 de junho de 2015

A influência da tecnologia na atualidade

De 25 a 29 de maio, aconteceu a VIII Semana da Educação na Faculdade Araguaia, no setor Central, um evento destinado aos estudantes de Pedagogia. Durante toda a semana os alunos de todos os períodos da formação participaram de atividades extras, como palestras e apresentações, que visam melhorar o conhecimento e prepará-los da melhor maneira possível para exercer sua profissão. 
A psicopedagoga Maria Lúcia Gonçalves Fernandes realizou uma oficina, no dia 28, com o tema “A influência da tecnologia na atualidade”. Por meio de uma palestra muito dinâmica e interativa levou todos os presentes a refletir sobre sua dependência no quesito tecnologia, e mais, refletir também sobre a influência da mesma nas mais variadas faixas etárias, de crianças, adolescentes a idosos. Logo no início, quando estava se apresentando deixou claro: “Não sou somente eu que ficarei aqui falando durante toda a palestra, preciso da participação de todos vocês.” 
Compartilhando experiências pessoais e pedindo o mesmo dos alunos a psicopedagoga teve como objetivo incentivar o pensamento e a autocrítica. Fazer com que os participantes entendessem que a tecnologia é algo recente, que pode ajudar e atrapalhar, melhorar a qualidade de vida ou destruí-la e o principal pode e deve ser utilizada como ferramenta para o ensino.   
Quando perguntado se o aluno se interessa mais em sala quando o professor utiliza de tecnologia, o acadêmico Bruno Alves Martins disse: “Sim, se inserido corretamente, não através de redes sociais, mas de forma individual. Através de um texto ou outro arquivo, se torna mais acessível, hoje em dia todos têm um celular. Na faculdade eu prefiro muito mais o professor me mandar o texto por e-mail do que ir tirar a Xerox, é menos custo para mim. Sou a favor da tecnologia na sala de aula.” 
Ao final da palestra a psicopedagoga Maria Lúcia Gonçalves aceitou dar uma entrevista, confira: 

O que te levou a escolher sua primeira formação acadêmica? 
Minha primeira formação foi Pedagogia, mas a minha escolha já era Psicologia desde então. Só que o curso era muito caro e eu não tinha condições de pagar, portanto investi em Pedagogia para que depois pudesse pagar meu curso. 

Um ambiente de interação entre alunos, como o que aconteceu hoje, facilita a aplicação do conteúdo?
Sim, eu acho que não é só a palestra ou o palestrante que faz isso, é a troca, a interação. Se o comunicador sempre passar uma informação e tiver a postura de que é ele quem sabe e aquele que vem só vem buscar geralmente não existe uma troca. O mais rico para mim é eu poder aprender com aquilo que quero ensinar. Não existe professor e aluno, são duas pessoas buscando conhecimento. 

Após a popularização da tecnologia, na sua opinião, as oportunidades de emprego aumentaram? 
Pra quem está preparado. Pra quem não está preparado, agora vai ficar ainda mais difícil. Em qualquer área, não só a tecnológica, eu vejo que o mercado é aberto, as pessoas reclamam do desemprego, mas em contra partida elas são despreparadas para os cargos que estão disponíveis. 

Você atua como professora de EAD também, você percebeu uma “janela”, uma oportunidade, ou quando isso surgiu você foi encaminhada naturalmente para a área? 
Não, foi um convite de uma área que eu não conhecia, e tudo aquilo que eu não conheço eu vejo como oportunidade de aprendizado. 

Como professora, quando você se sente realizada? 
Quando meu aluno consegue me dar um feedback de que algo foi bom pra ele. 

Você acha que a maior parte da educação pública do país tem acessibilidade à utilização da tecnologia? As instituições privadas têm mais acesso? 
Na rede pública, eles tentam implantar de alguma forma um meio de acesso para os alunos, alguns alunos só tem acesso à internet por estar dentro da escola, muitos deles não têm esse acesso. Então a rede pública tenta, de madeira mínima, suprir isso com a inclusão digital, está muito “aquém” quando comparada a várias áreas que a educação oferece. Porém a escola privada tem mais facilidade de oferecer isso ao aluno, devido a ele pagar dentro da sua instituição e isso colabora pois eles tem um investimento. A diferença entre uma e outra não é o acesso, mas sim a oportunidade de promover a inclusão digital para esses alunos. Dentro da faculdade, especificamente a Faculdade Araguaia, nós temos 2.000 alunos, temos as EAD’s, onde os alunos têm a facilidade de navegar em qualquer rede social e tem dificuldade em acessar e desenvolver uma atividade em EAD, isso nó vemos que não é uma questão de equipamento, mas sim de capacitação do próprio aluno.



Foto: Getty Images
Escrito por: Barbara Cristina, Leomar de Oliveira, Luana Rosa, Luciana Fernandes e Márcio Souza, alunos do terceiro período de jornalismo da Faculdade Araguaia.

Kalil

Author & Editor

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