terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Vídeo mostra como a publicidade continua sendo machista

Kalil
Como podemos continuar exigindo que as cantadas na rua acabem de uma vez quando os próprios publicitários e diretores de marcas, pessoas formadas, remuneradas e teoricamente esclarecidas, são os primeiros a espalhar o machismo como se ele fosse aceitável?
Fica difícil acreditar, mas pode: todos estes anúncios são verdadeiros e foram produzidos em pleno século XXI. Agora, um grupo de mulheres que se recusa a continuar a ser vista como objeto, com o apropriado nome de #WomenNotObjects, reuniu uma série de exemplos que só podem merecer repúdio e revolta.

Vale a pena ver, para nos lembrarmos que o machismo existe e está por todos os lados. E vale a pena olhar ao redor, para os anúncios na TV e nas ruas, para não nos esquecermos de cobrar a mídia e as marcas pelo respeito que as mulheres merecem. O vídeo é feito com mulheres, mas esta é uma luta de todos:

“Eu amo fazer boquetes para sanduíches”.
“Eu amo dormir com homens que não sabem meu nome”
“Eu espero que quando a minha filha crescer, tenha amigas como estas”.
“A chave para o meu coração – um homem que cheira a vagina”.
“Eu amo sacrificar minha dignidade por um drink”.
Todas as imagens: Reprodução YouTube

via: hypeness

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

5 provas de que a educação pode mudar o Brasil

Kalil
Sabe aquela famosa frase “a educação muda o mundo“? Pois é. Em um momento de tantas mudanças e desafios no Brasil, nós acreditamos que a chave pode estar aqui. E temos exemplos para o provar.
Existe muito aquela ideia de que as pessoas ficam em más condições de vida porque não têm vontade, não gostam de se esforçar, etc. Mas e se a sociedade realmente desse uma oportunidade para elas? Aqui vamos mostrar 5 casos de superação e deixamos para você refletir sobre como seria o Brasil se todos pudessem estudar sem ter que se preocupar com os mil e um problemas fora da escola.

1. O filho de uma catadora que passou em 1º lugar em escola federal estudando com livros do lixo
Foto: Arquivo Pessoal
Atitude, perseverança e dedicação foram alguns dos atributos que não faltaram para Thompson Vitor, um garoto potiguar de 15 anos, filho de uma catadora de lixo. Vamos falar dele pois passou em primeiro lugar no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), onde cursa Multimídia.
Ele foi um dos raros casos que conseguiu superar a falta de dinheiro, se apoiando na ajuda da mãe. O garoto acordava todos os dias às 05h30 e percorria 6 km de bicicleta para chegar à escola. Após voltar do colégio, ele passava a tarde toda estudando e utilizava livros que sua mãe trazia do lixão. “Tem que ter foco“, diz Thompson.

2. O morador de rua aprovado no vestibular da universidade de Brasília


Foto: via Pedagogia UNIBH
O morador de rua Sergio Reis Ferreira superou desafios, estudou muito e enfim entrou na sua segunda faculdade, desta vez no curso de Letras da UnB, em Brasília. Com nome estampado na lista dos aprovados, ele afirmou que conseguiu se preparar para as provas com ajuda dos livros nos pontos de ônibus da cidade.
Aos 36 anos, o mineiro já concluiu o curso de pedagogia. A monografia que o levou ao diploma teve como tema central a sua antiga situação: “As dificuldades dos moradores de rua do Distrito Federal de se inserirem por meio da educação formal“. Resta alguma dúvida de que é possível ter cada vez mais pessoas nas universidades brasileiras?

3. A empregada doméstica brasileira que usou livros achados no lixo para se tonar juíza


Foto: Reprodução
Filha mais velha e com 5 irmãos, Antônia Maria Faleiros trabalhou aos 12 anos em um canavial no interior de MG. Uma menina esforçada, sempre fazia questão de ler o que via pela frente. Segundo ela, no “acampamento” do canavial, acendia uma lamparina em uma cabana para ficar lendo até tarde da noite.
Aos 17, ela foi para Belo Horizonte trabalhar como empregada doméstica. Na capital mineira, Antônia enfrentou perigo: dormiu oito meses em um ponto de ônibus, por não ter onde passar a noite. E foi neste período que ela se inscreveu para um concurso de oficial de justiça no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. E conseguiu passar.

4. O morador de rua que passou em 1º lugar em concurso público


Foto © Selma Cruz/Prefeitura de Patos de Minas
Aos 41 anos, um morador de rua que vive em Minas Gerais provou que é sim possível mudar de vida e deixou muita gente de queixo caído ao ficar em primeiro lugar em um concurso público.
Valter Fonseca começou com os estudos quando se separou da ex-mulher e perdeu o emprego. Ele entrou em depressão e começou a beber. Mas não demorou para ele se dar conta de que teria outras oportunidades na vida. E com a ajuda de uma assistente social ele passou a estudar para provas e concursos.

5. O ex-borracheiro que virou juiz depois de estudar 200 kg de resumos


Foto © Tribunal Regional Federal
Um estudante que mora longe da faculdade e trabalha o dia inteiro obviamente não terá o mesmo rendimento daquele que mora perto, vai de carro e faz estágio. Certo? Mesmo assim, Rolando Valcir Spanholo, de 38 anos, conseguiu!
O gaúcho trabalha desde pequeno consertando e lavando carros. Mas seu sonho sempre foi estudar direito. Com a faculdade mais próxima a 250 km de distância tudo parecia ainda mais distante. Até que toda a sua família se uniu e com a venda de edredons, cortinas e bordados costurados pela família, Rolando conseguiu se formar e é hoje juiz federal.
E um detalhe básico: após passar 4 anos grifando leis, relendo anotações, refazendo provas e resumindo informativos de tribunais superiores, ele acumulou incríveis 200 kg de resumos!!
Estas pessoas são exemplos e, mais do que isso, verdadeiras inspirações. São também a prova de que é possível sair de situações de vida difíceis e que um dos melhores caminhos tem um nome: educação. Ainda mais num período de crise, o nosso conselho não poderia ser outro: estude muito, trabalhe muito, procure os melhores cursos, os melhores professores e siga seu caminho.

via:hypeness

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Curso de Libras à distância e gratuito é oferecido pela USP

Kalil
A Libra – língua brasileira de sinais pode ser aprendida de graça e à distância. Quem está oferecendo o curso é o Departamento de Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Através de material teórico e prático, de conteúdo visual e textual, o professor Felipe Venâncio Barbosa ministra as aulas relacionadas à cultura surda. Ele conta que “A língua de sinais que vamos estudar aqui é a Língua Brasileira de Sinais, a Libras, que é a usada por comunidades surdas dos centros urbanos do Brasil. É uma língua natural reconhecida como meio legal de comunicação pela Lei 10.436 de 2002. É a partir desta lei que os profissionais da Pedagogia, Fonoaudiologia e das licenciaturas tem a garantia do contato com o ensino da Libras em sua formação: uma vitória grande para esses profissionais, mas principalmente para a comunidade surda que será atendia por eles”.

As aulas podem ser acessadas quando o aluno preferir e, através do próprio site do curso, hospedado na plataforma Stoa, é possível agendar a data para realizar a prova final. Sobre o conteúdo das aulas, Felipe diz que “O que você vai receber aqui são informações importantes que com certeza vão lhe ajudar na tomada de decisões caso você encontre em seu percurso profissional pessoas surdas ou outros profissionais que trabalham com pessoas surdas. Portanto, são conhecimentos para seu trabalho, independente dos contatos familiares e profissionais que você possa ou venha ter com pessoas surdas”.
Para começar a aprender Libras é só clicar aqui.
Todas as imagens: Divulgação

via: hypeness