quinta-feira, 28 de maio de 2015

A “Revolução da Qualidade” está chegando! Em um blog perto de você

Kalil
É bem isso. Em 2015 estamos passando por uma mudança na internet.
Antes as pessoas ansiavam por textos curtos, conteúdo rápido. Era um frenesi de usar a internet em quantidade. Talvez fosse o reflexo de um tempo em que tínhamos um limite na conexão — o tempo do provedor, as poucas horas do final de semana (a duração do pulso único), ou mesmo o dinheiro x tempo na lan house; Talvez seja o amadurecimento, o costume de usar a tecnologia nos faz sermos menos deslumbrados com cada botão ou link que vemos.
Por isso, independente do que você ou eu pensemos que é um conteúdo bom, quando falo em qualidade falo em aprofundamento, em reflexão, em um conteúdo que é menos efêmero e sem preocupação com o quão longo deve ser: ele é do “tamanho” que precisa ser.
Como se ele fosse uma estrada: Antes, o nosso objetivo era pegar uma freeway, que levasse do ponto A ao ponto B em uma reta, no melhor espaço de tempo. A intenção não era apreciar o conteúdo, apenas consumi-lo e ficávamos felizes em pegar um túnel, contanto que ele nos fizesse terminar a viagem mais rápido. Agora, aprendemos os prazeres de pegar uma estrada que talvez tenha mais voltas, e demore mais tempo, mas que nos traz paisagens mais bonitas, um tempinho para saborear o caminho, e refletir sobre o que vimos.
E por isso, cada vez é mais comum ver textos longos tomando conta da tela e da atenção dos leitores. Os parágrafos mais elaborados e explicativos não são apenas uma questão de estilo: o autor mede suas palavras (parça), com o intuito de desenvolver uma narrativa que crie uma conexão com os leitores. Agora, a intenção é criar uma relação emocional, onde antes a intenção era criar um produto de consumo rápido, que permitisse o maior número de pageviews no menor espaço de tempo.
lendo
Lendo como se não houvesse amanhã
E não é lindo isso? A reorganização de um pensamento e a transição de um formato que era para o consumo e descarte, agora é para que se possa guardar e agregar.
Essa é uma prática que já existe desde que a internet existe, mas ela não era comum (e, para alguns, nem bem vista) e existem alguns ótimos blogs que se construíram assim antes de “virar moda”. Só que, agora, o que antes era exceção está virando regra, e um dos maiores expoentes disso é a popularização do Medium.

BLOG + REDE SOCIAL

“O importante é o conteúdo, e não a plataforma em que ele é publicado”, alguns podem dizer. Eu discordo em parte. As vezes a plataforma é muito importante pois, por mais interessante que seja algo, se ele não tem os meios para encontrar o seu espaço e público, ele não ganha relevância. E a relevância do textão não se popularizou antes, porque não tínhamos o local e o cenário certos? Talvez:
  • Tumblr já foi a “plataforma da vez”. E mesmo assim, não era local de textão.
  • Outras plataformas de blog não foram o suficiente para serem consideradas pelas “práticas da indústria”, o local ideal de textão.
  • Linked In lançou a sua plataforma de textão. E o que parecia ser o local ideal, já que uma das características do textão é mostrar que o autor pensou bastante sobre o assunto, e tem domínio suficiente para escrever sobre… Bem, se mostrou uma ferramenta pouco amigável. E pouco relevante.
'Bora' escrever!
‘Bora’ escrever!
Já o Medium é diferente. Ele foi criado para o textão: o seu design, a sua facilidade de escrever, a sua lógica de funcionamento: como você segue publicações, autores, escreve respostas e comentários, além da maneira com que tudo isso é compartilhado no seu… olha só… Newsfeed! Ele é uma tentativa muito bem-sucedida de misturar o Brasil e o Egito os blogs e as redes sociais, e ainda popularizar os conceitos por trás do uso de Feeds e leitores de RSS.
E é em momentos como esse, que revoluções são possíveis. Existe um movimento em direção à um novo comportamento, e ferramentas que permitem a sua popularização, divulgação e estabelecimento.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Programa Intervalo de aula #47 - Infância na Retina / YiYi - As Coisa Simples da Vida

Kalil
A psicanalista e professora doutora Glacy Roure faz a análise do filme: "YiYi - As Coisas Simples da Vida".

Sinopse:
NJ Jian mora com sua esposa, seus dois filhos e a sogra já idosa, formando uma típica família de classe média. NJ sócio de uma bem-sucedida empresa de computação, mas, se não buscar novos rumos, em breve irá falência. Para tanto, ele busca fazer uma parceria com Ota, um inovador designer de jogos de computação no Japão, que pode dar o novo toque que sua empresa precisa. Mas as coisas começam a dar para os Jian quando a integrante mais velha da família sofre um derrame e entra num coma o qual poderá nunca mais acordar. Neste meio termo, NJ ainda reencontra Sherry, seu primeiro amor de infância, que reaparece em sua vida, agora casada com um americano. [full_width]

domingo, 24 de maio de 2015

Quem mais te ama adverte: por favor, não fume.

Kalil

Imagine comprar um maço de cigarro e, no lugar da tradicional advertência do verso, encontrar uma mensagem de alguém próximo pedindo que você não fume. Esse é o apelo que o SBT, com criação da agência Publicis Brasil, fez aos fumantes na nova campanha “Advertências Impossíveis de Ignorar”, para o Dia Mundial Sem Tabaco, que foi ontem, 31 de Março.

Por meio do hotsite www.sbt.com.br/semtabaco, qualquer pessoa pode criar sua própria advertência, com foto e mensagem direta ao fumante. Depois, é só imprimir a arte e colocar no maço de quem fuma para surpreendê-la com o apelo.
Para registrar o impacto da ação na vida dos fumantes, o SBT produziu um vídeo mostrando a reação de quem comprou cigarros com advertências de pessoas queridas, pedindo para que parem com o vício. A assinatura complementa: Quem mais te ama adverte: por favor, não fume.
“Apesar dos esforços de conscientização por meio de imagens chocantes nas embalagens, muitos fumantes parecem não se comover e até banalizam os riscos. Achamos que um pedido pessoal de pessoas queridas poderia surtir melhor efeito”, declara Priscila Stoliar, gerente de Marketing do SBT.
Confira:
Toda a iniciativa é válida, mas só mesmo o fumante pode ser persistente e querer parar de fumar.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Pipas ilustradas com contos infantis estimulam o hábito de ler

Kalil
No último dia 23 de abril, foi comemorado o Dia Mundial do Livro. E para a data, o Instituto Pró-Livro e a Salles Chemistri lançam uma campanha que divulga a obra de brasileiros como Ana Maria Machado, Benedito Ruy Barbosa, Pedro Bandeira e Ziraldo.
O projeto Céu de Histórias difundiu contos e fragmentos desses grandes nomes por meio de pipas que foram distribuídas entre as crianças da comunidade Santa Marta, no Rio de Janeiro.
Ao todo foram distribuidas 400 pipas, onde os 11 modelos de pipas com diferentes ilustrações foram criados em parceria com alguns dos principais estúdios do Brasil, o que tornou os textos ainda mais atraentes. Essas pipas invadiram e coloriram o céu da comunidade, estimulando as crianças a pegarem as que tinham suas linhas cortadas para que tivessem a chance de ler as histórias que elas traziam.
O estimulo à leitura sempre é algo a ser aplaudido. E essa ação mostro como pode ser, de certa forma, simples esse incentivo. O bom que juntou algo que as crianças gostam – que é soltar pipa – com conteúdo de qualidade.
Olha só algumas ilustrações legais:
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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Uma frequência de rádio que só gays podem escutar. Será?

Kalil
Quase todos os dias vemos nos jornais e noticiários casos de preconceito e agressão contra gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis. O Brasil é um dos líderes em crimes de homofobia, com um homossexual sendo morto a cada 27 horas.
Para fazer uma reflexão sobre a discriminação, a Lew’Lara\TBWA criou uma ação para o Portal Mix Brasil, levando as pessoas a reverem preconceitos que elas nem sabiam que tinham.
Na iniciativa, intitulada “Frequência Gay”, ouvintes da rádio 89FM, em São Paulo, foram surpreendidos por um aviso de que a próxima música da programação estaria em uma frequência que somente os homossexuais conseguiriam ouvir.
Para crescer a discussão a nível nacional, um táxi com câmeras escondidas e um ator captou as reações das pessoas a essa “suposta” frequência. Nas imagens, vemos que a maioria dos passageiros se mostrou incomodada e disse não ouvir a música, apesar dela estar tocando normalmente. O ator interagia com as pessoas que continuavam jurando que nada estava tocando.
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Após a música, uma nova mensagem concluía o raciocínio da ação dizendo que, obviamente, não existe uma “Frequência Gay”, pois somos todos iguais: ouvimos na mesma frequência e deveríamos ter os mesmos direitos e privilégios.

Paciente terminal cria campanha para incentivar pessoas a curtir a vida

Kalil
Diante dos problemas que aparecem na vida, muita gente costuma assumir uma postura de culpa, ou pena de si. Para outras, a ideia é sempre erguer a cabeça e fazer do limão uma bela limonada. Shalin Shah definitivamente fazia parte do segundo grupo.
Aos 22 anos, Shalin convivia com o diagnóstico de um câncer terminal, mas decidiu usar sua experiência para inspirar cada vez mais pessoas a viver sua vida de uma maneira melhor. Prova disso é o texto abaixo, compartilhado por ele em suas redes sociais.

“A maioria das pessoas às quais eu conto minha história tem a mesma reação: “isso é tão triste” ou “mas você ainda é tão jovem, ainda teria tanta vida pela frente“, ou, ainda, “sinto muitíssimo, isso é tão injusto“.E no início, era isso o que eu também pensava. Eu achava o câncer a brincadeira mais cruel que a vida poderia fazer comigo. Eu tinha acabado de me formar na faculdade; estava a ponto de finalmente poder iniciar minha vida do “mundo real”, conseguir um emprego e ficar independente. Num momento em que todos meus amigos estavam começando com trabalhos novos e se mudando para vários lugares pelo mundo afora, eu estava preso em casa, com mais pais, recebendo tratamento contra o câncer. Me parecia bem injusto, sim.Olhando para trás agora, acho que o último ano foi uma loucura para mim: estudei em Paris, me formei na USC com louvor, treinei para participar do Corpo da Paz no Peru, recebi o diagnóstico de câncer não terminal, depois descobri que eu tinha câncer terminal.Para mim, o dia 5 de fevereiro foi o dia que todo paciente com câncer repete em sua caça inúmeras vezes, torcendo para que isso nunca aconteça com ele. Foi o dia em que o médico disse a mim e a meus pais que o câncer tinha atingido meu cérebro e se tornara medicamente incurável. E que só me restavam poucos meses de vida.Todas as centenas de vezes que eu tinha imaginado como receberia essa notícia, eu sempre estava chorando incontrolavelmente, totalmente arrasado. Mas a realidade foi muito diferente. É verdade que passei os primeiros cinco minutos chorando incontrolavelmente, como eu tinha imaginado, mas depois, de repente, senti uma calma enorme.Olhando pela janela do hospital em direção a Hollywood Hills, finalmente me senti em paz. De um jeito estranho, aceitei a notícia que tinham acabado de me dar e senti que estava tudo bem. De certo modo, era uma libertação não precisar mais me preocupar e ficar estressado, sem saber se o tratamento estava funcionando ou não. Em vez de me preocupar em saber se eu ia viver ou morrer, o prognóstico terminal simplificou as coisas. No fim das contas, não faço ideia de por que eu tinha tanto meda da morte até então.Não sabemos nada sobre a morte ou o que acontece depois dela. Só sabemos que todos vamos morrer.Então não existe uma razão real para temermos a morte. Esse é apenas mais um medo irracional do desconhecido. Agora eu só precisava me concentrar em viver ao máximo o tempo que me restava de vida e investir toda minha energia em curtir o melhor que a vida tem a oferecer, tentando ao mesmo tempo deixar para trás uma pegada e um legado positivos.Mas foi apenas recentemente que me dei conta de que o câncer terminal foi uma benção para mim. Eu já tinha aceitado meu destino e me conformado com o câncer, mas hoje eu me sinto realmente grato por tudo isso ter acontecido comigo. Compreendi que, se eu não tivesse passado por tudo que passei nos últimos meses, nunca teria ficado cara a cara com a morte e nunca teria sido obrigado a refletir e rever minhas prioridades, o propósito de minha vida e da vida em geral.Se eu não tivesse sido impelido para este limite, não teria aprendido a apreciar profundamente a bela dádiva da vida e de tudo o que me cerca. E eu não teria refletido intensamente sobre o que pretendo deixar para trás e sobre o impacto positivo que quero ter sobre o mundo antes de minha saída.Isto não é tragédia. Para ser honesto, não acho que seja nem um pouco triste. Fui abençoado na vida. Já morei em Paris, servi no Corpo da Paz no Peru, me apaixonei loucamente pela garota mais incrível, tenho a família e os amigos mais incríveis que qualquer pessoa poderia querer. E a lista continua.Acredito profundamente que tudo acontece por uma razão. Se o câncer terminal não tivesse acontecido comigo, eu não teria podido inspirar meus amigos e familiares a dar mais valor à preciosa dádiva que é a vida e a viver vidas mais positivas e apreciativas, graças à minha história. Esse é o propósito de minha vida, que passei a vida toda procurando: inspirar transformações pessoais positivas no maior número possível de pessoas.Na verdade, essa é a razão por que decidi escrever este artigo e levar minha história a público. Quero compartilhar com as pessoas o que eu vivi: ter me dado conta de como é realmente bela a dádiva da vida, na esperança de que isso inspire outras pessoas que passam por momentos difíceis a apreciar um pouco mais o lado positivo da vida. É também por essa razão que, depois de tudo pelo que passei nos últimos meses, me sinto grato por estar com câncer em fase terminal.”
Tradução via Brasil Post.
Infelizmente, Shalin faleceu no dia 16 de maio (após casar com o amor de sua vida), mas suas palavras e sua atitude positiva perante a vida prometem continuar inspirando muitas pessoas.

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O Pequeno Príncipe — por que estou tão ansioso?

Kalil


Em 2015 teremos o que parece ser a realização de um sonho antigo: um filme lindo do Pequeno Príncipe. E por que é um sonho antigo? Porque, apesar de existirem boas adaptações do livro para o cinema, nenhuma delas chega aos pés da experiência de ler esse livro. E nunca vai chegar.
Acredito que o diretor Mark Osborne (que dirigiu, também, o primeiro Kung Fu Panda), e a Irena Brignull (roteirista do filme), concordam comigo. Tanto que eles não vão lançar uma adaptação do livro, mas uma adaptação de como é ler ele.
Como você pode ver no trailer, a história do longa é sobre uma menina com uma vida bastante regrada, que faz amizade com o seu vizinho. Juntos, eles vão lendo O Pequeno Príncipe e compartilhando os sentimentos que o livro traz a tona, como todos nós fizemos quando criança (pra quem leu, óbvio).


O Pequeno Príncipe teve uma ótima adaptação para a TV

Quem tem por volta de 30 anos, certamente lembra de um desenho que passava nas manhãs do SBT (começou quando ele ainda se chamava TVS). Era um desenho realmente mágico, e que transportava quem assistisse para um mundo mágico. Crianças e adultos paravam o que estavam fazendo, e assistiam juntos.
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E ele era tão bom, porque pegava os personagens e os temas do livro, e nos dava histórias novas, mas que despertavam os mesmos sentimentos que o livro de Antoine de Saint-Exupéry despertou.
É um bom exemplo de como uma adaptação pode ser ótima, mesmo não mostrando fala por fala do livro, na tela. Ela pode ser ótima, mudando muitas situações e lugares, mas permanecendo fiél a alma da obra original. E, pelo trailer, tudo indica que essa animação que será lançada no cinema, em 2015 fará justamente isso. Além de nos lembrar, na pele dos protagonistas, sobre como foi a experiência de ler O Pequeno Príncipe.

terça-feira, 19 de maio de 2015

EXCLUSIVO WEB: Intervalo de Aula entrevista Alexandre Ventura

Kalil
 
Diversos estudos comprovam que um bom professor é a variável mais importante na melhoria do desempenho dos estudantes. Avaliar os docentes deveria, portanto, ser prioridade para governos e gestores. No Brasil, contudo, um sistema efetivo de avaliação ainda engatinha e uma prova nacional de seleção de professores, anunciada em 2009, nem sequer saiu do papel. Uma das maiores barreiras à criação de tal sistema de qualidade são justamente os professores. "As pessoas não gostam de ser avaliadas. Nós, por natureza, gostamos de avaliar os outros, mas quando somos o objeto dessa avaliação reagimos mal e resistimos", diz Alexandre Ventura, pesquisador português responsável pela implementação do sistema de avaliação de docentes em Portugal. 

Com informações de Veja.com
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sexta-feira, 15 de maio de 2015

TOP 5: Documentários que vão te deixar mais criativo

Kalil

Todo mundo sabe que para ser criativo é preciso ter uma boa bagagem de conhecimento. E esse é o principal objetivo do Hypeness: juntar em um só lugar diversas referências bacanas sobre temas que vão desde tecnologia até solidariedade.
Pensando nisso, separamos 5 documentários incríveis que mostram como outras mentes pra lá de criativas funcionam. Além de somarem ao seu conhecimento e fazerem sua criatividade fervilhar, esses vídeos podem inspirar você a fazer melhor, laçar seus objetivos e, o mais importante: não desistir nunca. Vamos lá?

1. Oscar Niemeyer – A vida é um Sopro

Nos 90 minutos deste documentário, Oscar Niemeyer vai da linha curva ao concreto armado e conta como revolucionou a Arquitetura Moderna. Dirigido por Fabiano Maciel, o filme mostra algumas das principais obras do arquiteto e traz detalhes sobre a concepção dos projetos, mostrando como eles estão intimamente conectados às transformações do Brasil.
O documentário aborda ainda a vida de Niemeyer e chega a se aprofundar em seu ponto de vista acerca de questões sobre a humanidade. Para acompanhar os relatos, o diretor usa uma série de imagens inéditas e raras, além de depoimentos de grandes escritores como José Saramago, Eduardo Galeano e Carlos Heitor Cony. E então, você está pronto para conhecer a história e tentar enxergar o mundo pelos olhos de um dos maiores arquitetos da história? Confira o trailer:
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Imagens © Europa Filmes


2. Cidade Cinza

À margem, com um spray na mão e muitas ideias na cabeça, os grafiteiros transformam a cidade, dando a ela forma e cor. Em “Cidade Cinza“, produção independente dirigida por Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo, são contadas as histórias de artistas de rua brasileiros de renome internacional, como OsGemeos, Nina, Nunca e Finok. Em meio ao caos e ao concreto, o vídeo mostra o impacto da arte de rua na cidade de São Paulo (SP). Se você quer conhecer melhor alguns dos melhores artistas de street art do Brasil, é hora de dar o play:
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Imagens © Cidade Cinza


3. Lemonade

A recessão econômica não tem preconceitos: ela detona o emprego de todos. Secretárias, professores, dentistas, porteiros e publicitários podem amanhecer sem trabalho, sem salário e sem outra opção a não ser seguir em frente e buscar outra forma de ganhar a vida. Em Lemonade, é mostrado como profissionais criativos reagem quando perdem seus empregos em agências e empresas, sendo forçados a usar a criatividade para recomeçar.
O documentário de 30 minutos acompanha a vida de redatores, designers e diretores de arte do momento em que foram demitidos até a hora em que usam suas boas ideias, determinação e coragem para transformar o desemprego em uma oportunidade de fazer melhor e descobrir novas paixões. Afinal, o que você faz quando a vida te dá limões?


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Imagens © Erik Proulx


4. Print the Legend

Você já parou para pensar como a impressão 3D está transformando o mundo? Muito mais do que action figures divertidos, com uma impressora 3D e um bocado de criatividade, é possível imprimir objetos que vão desde próteses para humanos e animais até acessórios de moda e armamentos. Em “Print the Legend”, um documentário criado pela Netflix, inovação, tecnologia e muita controvérsia são colocados à mesa para uma discussão de primeira sobre como uma impressora pode mudar os rumos da sociedade e, principalmente, da economia.
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Imagens © Netflix


5. Chef’s Table

A criatividade se revela na arquitetura, na arte marcada nos muros, na tecnologia e nos momentos mais tensos da vida, mas também faz toda a diferença quando o assunto é gastronomia. Em uma série de mini-documentários, a Netflix mostra como alguns dos melhores chefs de cozinha do mundo chegaram ao topo, quais são as suas inspirações e quais foram os obstáculos que contornaram para conseguir se consagrar na lista dos top chefs. Saiba mais aqui e tente não assistir aos vídeos de barriga vazia. Confira o trailer:
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Imagens © Netflix

Com informações do Hypeness

quarta-feira, 13 de maio de 2015

13 formas de ajudar o Nepal

Kalil

Diversos edifícios ainda estavam destruídos e a população ainda estava com medo quando o Nepal foi atingido pelo segundo terremoto em pouco mais de três semanas. O abalo, de magnitude 7,3, atingiu o país nesta terça-feira (12), deixando mais de 50 mortos e ferindo centenas. O estrago acumulou-se aqueles causados no dia 25 de abril, quando um terremoto matou 8 mil pessoas e deixou mais de 17 mil feridas.
O epicentro do último terremoto foi a 68 km a oeste da cidade de Namche Bazaar, perto do Monte Everest. Com o tremor, vários dos edifícios que estavam parcialmente destruídos terminaram de ruir, bloqueando ruas e deixando milhares de pessoas desabrigadas. Mais do que lamentar a tragédia, todos nós podemos ajudar.
Conheça 13 instituições sérias de ajuda humanitária que estão arrecadando fundos para auxiliar no atendimento aos nepaleses atingidos pelos terremotos e na reconstrução de diversas áreas, onde todas as doações são bem-vindas:
  1. UNICEF
  2. World Food Programme
  3. Cruz Vermelha
  4. Mercy Corps
  5. Save the Children
  6. Oxfam
  7. Médicos Sem Fronteiras
  8. The American Jewish Joint Distribution Committee (JDC)
  9. Samaritan’s Purse
  10. Lutheran World Relief
  11. CARE
  12. World Vision
  13. Paypal Giving Found

quarta-feira, 6 de maio de 2015

MEC está sem dinheiro para novos contratos do Fies

Kalil
Foto: Agência Brasil / EBC
Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, divulgou balanço do primeiro semestre de 2015 do Fies, ao lado do secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa Wilson Dias/Agência Brasil
O Ministério da Educação não tem dinheiro para assinar novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) neste semestre, disse o secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa. Ele informou que o ministério não foi notificado da determinação judicial para reabertura do prazo de inscrições e adiantou que recorrerá da decisão. 
Luiz Cláudio explicou que “mesmo que [o prazo para inscrições] seja reaberto, será inútil”, porque foram reservados R$ 2,5 bilhões para o Fies; o limite foi atingido e não será possível financiar novos contratos neste semestre.
O Fies registrou 252.442 novos financiamentos em instituições privadas de ensino superior, segundo balanço do ministério. O prazo para novos contratos foi encerrado no último dia 30 e mais de 500 mil candidatos buscaram o financiamento. 
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse que o número superou a expectativa de 250 mil novos contratos. Os cursos mais procurados foram engenharia, com 46.981 contratos, direito (42.717), enfermagem (16.770) e administração (15.796). 
O número, explica Ribeiro, pode cair, pois os alunos precisam comprovar as informações na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento em cada instituição de ensino. A expectativa é que a queda seja insignificante. 
Neste ano, as normas do Fies foram mudadas. Além obter nota superior a zero na redação, os candidatos precisaram chegar a pelo menos 450 pontos na média das provas do Exame Nacional do Ensino Médio. Antes, não era exigida nota mínima. Além disso, a pasta passou a privilegiar os cursos com notas mais altas na avaliação do MEC. 

“As mudanças serviram para destacar alunos com patamar mínimo de qualidade”, disse Ribeiro.
“Conseguimos orientar os alunos para cursos melhores e com isso terão uma melhor formação”, acrescentou referindo-se ao privilégio dado aos cursos com notas mais altas.
 

A porcentagem de financiamentos em cursos com a nota máxima, 5, subiu de 8,13% no ano passado para 19,79%, enquanto nos cursos de nota 3, mínimo necessário para que o curso funcione, caiu de 51,92% para 41,23%. 
Para renovação dos contratos em andamento, o prazo vai até o dia 29 de maio. Faltam ser renovados 148.757 contratos. O ministério diz ter feito contato com as instituições de ensino que têm alunos sem a confirmação do aditamento para que busquem os estudantes e verifiquem se há algum problema. 
O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.

Com informações da Agência Brasil / EBC

terça-feira, 5 de maio de 2015

AUDIO: Terceirização - os direitos trabalhistas estão ameaçados?

Kalil
As leis do trabalho e a terceirização estiveram no centro do debate do Bate-Papo Ponto Com da segunda-feira (4), excepcionalmente apresentado pelo Marco Aurélio Carvalho. Para a professora de direito do trabalho da Unigranrio, Cecilia Alves, a terceirização pode significar um retrocesso para os trabalhadores.
“Infelizmente, estamos enfrentando um caminho para precarização. Estamos retornando ao que vivemos antes das conquistas que tivemos com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), e estamos observando que em face dessa instabilidade política, os trabalhadores é que estão pagando a conta”, disse Cecilia Alves.
A professora também ressalta que apesar do cenário atual não ser favorável, o governo foi o responsável por grande parte dos avanços na área trabalhista. “Nós tivemos a lei para o motorista, a regularização do seguro-desemprego, mesmo que tenha sofrido um aperto recente, mas foram grandes avanços e a terceirização neste momento vem para derrubar tudo o que foi conquistado", ressaltou Cecilia,
Clique no player acima e confira a íntegra do programa que também contou com a participação do mestre em Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Igor Alves, e do estudante de Direito da Unigranrio, Pedro Pontes.

Com informações do Programa Bate-papo Ponto Com que vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, pela Rádio MEC AM Rio.